12/18/2012

Krônicas de Outro Mundo - DooM Capítulo 1 - A Chegada

Olá nostálgicos, trago a vocês o primeiro capítulo de Krônicas de Outro Mundo: DooM. Este capítulo foi adaptado da seção "Story so far" do manual de Ultimate DooM, espero que gostem!

Os fuzileiros são os mais durões e endurecidos pela batalha do planeta. Há três anos, um fuzileiro rebelde com o codinome "Doom" foi deportado para Marte, lar da UAC, Corporação da União Aerospacial, após atacar seu superior, que havia comandado a tropa que atirasse em civis.

A UAC é um conglomerado multi-planetário que tem instalações de lixo radioativo em Marte e suas luas, Phobos e Deimos. Sem ação por 50 milhões de milhas, os dias consistiam em respirar pó e ver filmes restritos na sala de gravações

Pelos últimos quatro anos os militares, maiores fornecedores da UAC tem usado as as remotas instalações em Phobos e Deimos para conduzir vários projetos secretos, incluindo pesquisas no campo de viagem inter-dimensional. Até agora conseguiram abrir Portões entre Phobos e Deimos, jogando objetos em um e vendo sair no outro. Entretanto recentemente, os Portões ficaram muito instáveis. "Voluntários" que entravam, desapareciam ou, então, saiam agindo feito loucos: falavam vulgaridades, atacavam tudo que se movia e, finalmente, seus corpos explodiam. Combinar cabeças e torsos para mandar para casa virou uma tarefa de expediente inteiro. Os últimos relatórios militares diziam que os Portões estava sofrendo um pequeno revés, mas tudo estava sob controle...

...até há algumas horas, quando uma mensagem distorcida foi enviada de Phobos, dizendo: "Requisitamos suporte militar imediato. Algo mal pra cacete está saindo dos Portões! Os sistemas de computador estão frenéticos!" Logo após o fim da mensagem, Deimos sumiu do nada. Desde então, qualquer tentativa de estabelecer comunicação foi falha. Doom e sua equipe são mandados para Phobos, lá Doom é ordenado a assegurar o perímetro. Ele é deixado com uma pistola enquanto seus colegas levam as armas pesadas para a base. Por várias horas o rádio pegou sons de combate: armas atirando, homens dando ordens, gritos, ossos quebrando e enfim silêncio. Doom está sozinho em Phobos.

As coisas esquentam para Doom: ele nunca iria navegar para fora de Phobos sozinho, sua única arma é a pistola, se ele tivesse a arma de plasma ou a escopeta ele poderia derrubar alguns no caminho para fora. "Mas não tá certo" pensa Doom "meus amigos morreram lá, não posso deixá-los deste jeito. Esses merdas que mataram meus amigos merecem, cada um, um buraco na cabeça." Levando seu capacete na mão ele sai da cápsula de pouso, com sorte achará armas melhores na estação...

...um barulho, que parece grunhidos animalescos e guinchos demoníacos, sai de corredores enquanto Doom entra na base, quem quer que esteja lá, sabe que Doom está ali. Ele não tem outra escolha...

Gostou? Deixe sua opinião nos comentários abaixo, e eu sei que "Doom" não tem nome oficial, mas sou contador, não historiador. :)

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